Falta metade dos médicos no Hospital Tide Setúbal 536c5p

Unidade municipal pioneira da Zona Leste, com mais de 50 anos de existência, 172 leitos e com atendimento de 15 mil pacientes/mês, o Hospital Municipal Tide Setúbal sofre de um mal crônico da rede de saúde: a falta de médicos. Dos 251 médicos nas mais diversas especialidades previstas no seu quadro funcional, atuam hoje no Tide Setúbal apenas 118. O déficit de 133 médicos, ou 53% a menos, dificulta o atendimento a pacientes e provoca situações constrangedoras. Esse é o principal problema constatado no relatório elaborado pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal, após vistoria realizada no hospital. A visita foi motivada por denúncias sobre falta de médicos, superlotação, problemas de má gestão e de estrutura. A Comissão já requereu junto a Secretaria Municipal de Saúde a nomeação dos médicos concursados e que estão aguardando serem efetivados na rede e neste hospital. Na tabela de lotação de pessoal está projetada a atuação de 21 neonatologistas, mas apenas três estão em atividade, deixando os recém-nascidos sem o devido acompanhamento médico nos primeiros dias de vida. A carência de médicos pediatras – de 30 somente 11 prestam serviço – criam situações inusitadas e arriscadas. “A falta de pediatras afeta a concessão de altas e com isso aumentam os tempos de internação de pacientes e aumentam o risco de contrair infecção hospitalar nas crianças”, relata a vereadora Juliana Cardoso, integrante da Comissão de Saúde. “A situação é demais preocupante e deplorável. Muitos leitos estão desativados por falta de colchões e pacientes estão ajeitados em macas pelos corredores”. No setor de cirurgias, o quadro também é crítico. A defasagem é de 16 dos 26 cirurgiões previstos na tabela de pessoal. E o hospital ainda conta com apenas seis anestesistas dos 20 constantes no quadro de lotação. Tal quantidade obriga a transferência de pacientes e de parturientes para outras unidades da rede. Como se não bastasse o cenário caótico do hospital, pacientes do SUS da região de São Miguel Paulista enfrentam outras dores de cabeça. A construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em frente ao hospital foi paralisada no ano ado com 85% da obra. Além disso, a AMA (Assistência Médica Ambulatorial) do Parque Paulistano reduziu o número de médicos plantonistas, prejudicando o atendimento à população. 5s5z3g
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16 de outubro de 2018