Bolsonaro demite ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta 6l4764

Exoneração ocorre em meio a divergência sobre o modelo de isolamento a ser adotado no combate à pandemia de coronavírus 562w2p
Luiz Henrique Mandetta já não é mais o ministro da Saúde. A saída dele, em meio à pandemia do novo coronavírus, foi confirmada na tarde desta quinta-feira (16). O médico oncologista Nelson Teich assumirá a pasta. 3e420
A informação foi confirmada pelo próprio Mandetta, no Twitter.
“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar”, escreveu.
O agora ex-ministro se reuniu durante a tarde com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Os dois já vinham explicitando publicamente nas última semanas divergências na condução da pandemia.
Deixam também seus cargos Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde, e João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
A última aparição pública da cúpula do Ministério da Saúde foi na quarta-feira (15), durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto. O secretário-executivo, João Gabbardo, e o secretário nacional de Vigilância em Saúde, também deixarão os cargos.
Na entrevista coletiva, Mandetta disse estar “cansado”, embora negue ter forçado a demissão.
No domingo, Mandetta concedeu uma entrevista em que afirmou que os brasileiros não sabiam se ouviam o ministro ou o presidente, o que criou um desconforto até mesmo entre os militares no governo, que defendiam a permanência dele.
O presidente Bolsonaro, que tem feito aparições públicas circulando entre cidadãos, defende que seja adotado um “isolamento vertical”, somente para idosos e pessoas que sejam consideradas pertencentes ao chamado grupo de risco.
A postura do presidente é contrária à adotada pelo até então ministro da Saúde, que recomendava a adoção das normas da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a contenção do coronavírus.
A postura do presidente é contrária à adotada pelo até então ministro da Saúde, que recomendava a adoção das normas da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a contenção do coronavírus.
As medidas incluem o fechamento de escolas e universidades, o distanciamento social no ambiente de trabalho e proibição de eventos com aglomeração.
Histórico 6de8
Luiz Henrique Mandetta estava à frente do Ministério da Saúde desde o início do governo Jair Bolsonaro. Deputado por dois mandatos, ele desistiu de concorrer à reeleição em 2018.
Formado em medicina, Mandetta é especializado em ortopedia pediátrica e gestão de serviços e sistema de saúde. Iniciou sua carreira como médico no Hospital Geral do Exército e, em 1993, ou a compor o quadro de médicos da Santa Casa de Campo Grande (MS).
Em 1996, foi itido como médico adjunto do Hospital Universitário e atuou também como professor do curso de pós-graduação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Em 2004, iniciou gestão de quatro anos como conselheiro eleito do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul.
De 2005 a 2010, entrou na política ao assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (MS).
Após esse período, exerceu dois mandatos como deputado federal pelo Mato Grosso do Sul (2011 e 2018), quando empenhou esforços nas áreas sociais, especialmente saúde, medicina, assistência social e educação, compondo comissões e subcomissões temáticas, além representante do grupo de parlamentares brasileiros no Parlamento do Mercosul.
As medidas incluem o fechamento de escolas e universidades, o distanciamento social no ambiente de trabalho e proibição de eventos com aglomeração.
Histórico 6de8
Luiz Henrique Mandetta estava à frente do Ministério da Saúde desde o início do governo Jair Bolsonaro. Deputado por dois mandatos, ele desistiu de concorrer à reeleição em 2018.
Formado em medicina, Mandetta é especializado em ortopedia pediátrica e gestão de serviços e sistema de saúde. Iniciou sua carreira como médico no Hospital Geral do Exército e, em 1993, ou a compor o quadro de médicos da Santa Casa de Campo Grande (MS).
Em 1996, foi itido como médico adjunto do Hospital Universitário e atuou também como professor do curso de pós-graduação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Em 2004, iniciou gestão de quatro anos como conselheiro eleito do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul.
De 2005 a 2010, entrou na política ao assumir a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (MS).
Após esse período, exerceu dois mandatos como deputado federal pelo Mato Grosso do Sul (2011 e 2018), quando empenhou esforços nas áreas sociais, especialmente saúde, medicina, assistência social e educação, compondo comissões e subcomissões temáticas, além representante do grupo de parlamentares brasileiros no Parlamento do Mercosul.
Do R7
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13 de janeiro de 2023